quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Blá blá blá...


Oiiiii... depois de anos de polêmico resolvi escrever sobre maternidade, ou melhor, sobre gravidez, alimentação, parto, pós parto, educação, cuidados, trabalho e por aí vai. Como sou viciada nos blogs leio muito sobre tudo que envolve ter um filho. Antes mesmo de engravidar já lia sobre alimentos que estimulavam a gravidez, quando grávida passei os meu nove meses lendo sobre bebês e tudo que envolve essa atmosfera na qual vejo as mães se apedrejarem, criarem regras e ter a mania feia de achar que isso ou aquilo é o melhor a ser feito.

Não vou negar que sonhei com uma gravidez na qual eu ficava linda feito atriz de novela, magra, cheia de disposição e super na moda. Sonhei com um parto normal, com um pós parto lindo em sintonia com meu filho, com meu casamento em lua-de-mel com a chegada do baby e com meu corpo recuperado rapidamente. E a realidade foi que eu engordei 24 quilos, adorei ler mas a hora do vamos ver foi bem diferente da teoria, esperei 42 semanas e nada de dilatação, contração, bolsa estourar e dessa forma meu parto normal dos sonhos foi por água abaixo. Ahhhh, foi lindo ver meu filho no meu peito assim que ele nasceu, mas depois todo aquele amor que surgiu na gravidez zerou e Dudu me reconquistou a cada dia, pois sofri demais com o tal do baby blues. Foi amedrontador ir para casa com Dudu, não tinha vontade de comer nem de tomar banho, não quis conversar com ninguém, não suportava me olhar no espelho, não dormia com medo de não acordar, pois tinha que cuidar do meu filho.

Com relação ao Dudu eu me dediquei desde o momento que me descobri grávida, mas ele foi um bebê comilão, chorão e não dormia direito o que foi me deixando esgotada a ponto de achar que isso não passaria nunca e hoje me pego com saudades olhando nossas fotos. Com relação ao trabalho é desesperadora a culpa que carregamos, pois se falta para cuidar do meu filho me sinto uma profissional de merda, mas se vou trabalhar e deixo a criança doente na creche passo a ser a mãe de merda e não faço nada direito no trabalho. O lance de mãe de primeira viagem não sei se é o fator principal, mas sim o fato da proteção... sempre tive medo de fazer as coisas com Dudu acordado, medo que ele caisse, ou que colocasse algo que não devia na boca e assim me acostumei a fazer as coisas sempre com ele por perto, ele até se tornou meu ajudante predileto.

Mas pra quê escrevi tudo isso? 
Apenas para dizer que ninguém tem o direito de dizer qual parto é o certo, qual forma de educar é a melhor, levantar bandeira da cama compartilhada ou do deixar chorar... pra mim isso tudo é muita teoria. 

Sabe quando me tornei uma mãe feliz e realizada???
Quando parei de querer me enquadrar ou definir o Dudu em algum padrão de livro ou compará-lo. Quando passei e escutar a voz do meu coração de mãe. Claro que é muito bom se informar, ler sobre tudo que envolve esse mundo tão maravilhoso da maternidade, ler é ampliar horizontes! Mas passei a praticar a maternidade do amor, da vontade e hoje faço o que sinto vontade e a coisa está muito mais leve. Parei de definir meu filho como o padrão tal do livro tal... ele é o meu filho: agitado, carinhoso, alegre, lindo como só ele!!! 

Não sou de dar conselhos, mas paremos de julgar o próximo e vivamos mais a nossa vida!!! 

Leveza e flexibilidade sem perder a rotina e a responsabilidade! Dudu adormece na cama dele, mas depois o levamos para a nossa cama; Nos finais de semana permito bala na casa da bisa e confete, e além disso às vezes rola uma pizza ou um sanduiche no lugar da janta; sou muito rígida com relação ao horário de dormir e a escovar os dentes, isso eu sou! E também pego firme no quesito só dorme com tudo arrumado, eu ajudo mas ele já faz naturalmente... procuro tranformar tudo em brincadeira, as refeições, a escovação, a hora de dormir... tudo com muito amor e carinho!!!

Não sei do futuro, hoje me vejo satisfeita e cheia de orgulho andando de mãos dadas com a creche que ajuda demais. Dudu é um menino carinhoso, brincalhão, expressivo, educadinho e aceita bem as nossas regras. 

E não me sinto menos mãe por ter feito cesárea, por ter deixado meu filho na creche para trabalhar ou por não me sinto menos esposa por praticar a cama compartilhada... 

Mil beijos!!!

3 comentários:

  1. Amiga vc é uma mãezona. E vc sabe BEM disso.
    Tudo q vc faz é por ele e eu admito q eu queria ser meio assim tb! As vezes me sinto meio ausente na vida da Anna. Pq as vezes ela quer colo e eu nao dou!
    Ser mãe não é facil. As vezes nem gostoso ne!
    A gente se pega chorando, cansada, sem paciencia.
    Isso é normal.
    Sobre os julgamentos maternos alheios onde sõ o PN é legale certo e tudo mais q lemos por aí, tb decidi ligar o foda-se!
    e tb passei a ser uma mae mais tranquila qdo aprendi q a Anna era a Anna e os outros bebes q dormiam e comiam era coisa de livro ou de mãe frustrada!
    Q minha filha é uma criança normal, com seus defeitos tb!

    Somos as MELHORES mães pros nossos filhos. E só!

    Amiga, anota meu endereço:
    Rua Jaboticabal, 1677
    Mooca
    CEP: 03188-002
    São Paulo - SP

    Beijooooooos

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  2. Só vc amiga para comentar no meu blog!!!! Beijos!!!

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  3. Tem tanta maldade nesse mundo materno... Faço parte de alguns grupos da mães no face, mas sinceramente gostaria muito de sair. É muito julgamento, me cansa.
    Será que um parto diferente do que eu tive mudaria a história do meu começo como mãe? Acho que não. Cada uma escolhe o que acha melhor e vive as experiências que tem que viver. Do jeito que Deus prepara. Cada mãe é única!
    Queria te perguntar se Dudu corta o cabelo no barbeiro. Rafael não deixa ninguém colocar a mão no cabelo, eu mesma que corto em casa, com aquelas máquinas. Não fica um primor, mas quebra um galho!

    Beijo

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